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Primeira jornada reFloresta

Em 2023, deu-se início à primeira jornada do movimento reFloresta. Jovens de diversas regiões do Brasil se reuniram e viajaram para a Aldeia Atodi, na Amazônia, mergulhando profundamente no coração do que é vital para nosso futuro. A Amazônia, frequentemente destacada em jornais e noticiários, teve a oportunidade de ser vivida de forma intensa e real por esses jovens, permitindo-lhes experimentar e compreender verdadeiramente a grandiosidade e a complexidade da floresta Amazônica.

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A viagem

Durante sete dias intensos e inesquecíveis, os jovens se conectaram com a grandiosidade da floresta amazônica. A cada amanhecer, eram recebidos por um novo cenário, uma nova descoberta que ampliava seus horizontes e tocava seus corações. Navegar pelos serpenteantes rios, envoltos pela densa vegetação e pelos sons da floresta, foi uma experiência mágica.

Percorreram trilhas permeadas por um tapete verdejante, onde o frescor da umidade e o perfume das flores os acompanhava a cada passo. Cada curva do caminho revelava um segredo da natureza. Tiveram o privilégio de sentar com os guardiões da floresta, que os embebedaram com histórias e sabedoria a respeito do ecossistema, além de partilhar suas tradições que os encantaram e ensinaram profundamente.

Foram presenteados a cada parada — desde o menor inseto até a grandiosidade das imensas árvores que se erguiam ao céu. Vivenciaram a realidade dos ribeirinhos, cuja sabedoria ecoava um amor profundo pela terra que habitam. Esse encontro com suas vidas e tradições revelou uma conexão visceral com a natureza, despertando um profundo sentimento de gratidão e compromisso para com a preservação desse lugar que nos garante o presente e vislumbrar o futuro.

"Esses dias foram mais do que uma jornada física: nos entregamos para toda essa vida e sabedoria ancestral, que deixou marcas em nossos corações e mentes. Isso fez com que cada um que vivenciou cada instante na Amazônia, pise em um novo ritmo na Terra."

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Puxirum

Puxirum significa: ajuda mútua ou mutirão. 

A floresta se sustenta, uma árvore deixa suas folhas caírem, cria energia e nutrientes para que a árvore que esteja ao seu lado, também cresça. É um poder de conexão e laços que Atodi mostrou, e foi o poder necessário para construir uma maloca!

A maloca possui uma dimensão de 6,00 x 6,00 e uma altura de aproximadamente 6,00 até seu ponto mais alto. Sua estrutura é formada por vigas e pilares de 3,00 x 3,00 com troncos de árvores próximas de sua implantação. 

A cobertura, onde os jovens participaram, foi realizada com uma das palhas características do Pará, a Cruá, mas poderia ser usada a Babaçu também. Eram realizadas carreiras com feixes de palha, divididas entre os feixes do meio para cada água e as cabeças nas pontas com maior quantidade de feixes.

 

"A sensação de ajudar a aldeia a realizar algo de tanta importância e simbologia trouxe uma energia e contentamento que fica difícil de se expressar em palavras. A conexão que tivemos com eles, Jorge, Beto, Kleny, Dirleide, Samuel, Messias, Nai e muito mais, foi significante a pontos de criar laços mais fortes que os cipós que seguram toda essa cobertura."

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