

Segunda jornada reFloresta
Fomos em 21 jovens, de todos os cantos do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão, Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais e Pará. Embarcamos no dia 9 de janeiro de 2024 a caminho de Atodi, aldeia indígena localizada às margens do Rio Arapiuns.
Durante 9 dias vivemos a imersão em Atodi, vivenciando com totalidade a potência daquele lugar e das pessoas que ali habitam. Chegamos de mansinho, na tentativa de respeitar ao máximo esse lugar sagrado. Colocamos a mão na massa durante o puxirum e ouvimos histórias que inspiraram.
A 2ª Jornada foi um espaço para sonhar e nos motivar a lutar pelo que acreditamos. Sentimos em cada centímetro do corpo o afeto, cuidado e acalento do povo de Atodi. Demos continuidade no projeto do Barracão, estruturado na primeira jornada e mantemos a luta mesmo distante do lugar que nos uniu.

A viagem
Os movimentos para a segunda jornada começaram em setembro de 2023, com a seleção dos jovens para aderir ao movimento, jovens que além de terem a vontade de conhecer um outro lado da Amazônia, pudessem somar na luta.
Chegamos em Alter do Chão a noite, onde entramos no barco que nos levaria até o lugar que tanto queríamos conhecer. Após partilhas e vistas inacreditáveis, chegamos em Atodi, sendo a nossa primeira imagem: diversos habitantes da aldeia aguardando ansiosamente e de braços abertos a nossa chegada. No terceiro dia, entramos em contato direto com a mata, caminhamos dentro da Floresta Amazônica, experienciando todos os estímulos que ali existem, o solo, as árvores, os cheiros e claro as diversas histórias que fomos ouvindo dos nativos.
Um dos momentos que mais marcou os jovens dessa jornada foi o Puxirum. Continuamos os trabalhos no barracão que haviam sido iniciados na primeira jornada. Retiramos entulho, carregamos areia e instalamos bancos. Esse momento foi importante para a união dos jovens que ali estavam, mas também para a formação de um só grupo com os moradores da aldeia. Nosso último dia em Atodi foi marcado pela comemoração do aniversário desse lugar sagrado, vivenciamos toda a comunidade reunida fazendo festa.
Além disso, contamos com momentos de partilha, de reflexão pessoal, de muita diversão, e principalmente, de elaboração dos projetos futuros para manter a chama de Atodi, que foi acendida em cada um, viva, mesmo quando estivermos longe.
